segunda-feira, novembro 28, 2011

quando tudo é novo

Quanto mais eu me aproximo,
mas difíceis são os dias
sem a tua mão forte,
o teu não
que discorda de mim.
Quanto mais eu me aproximo,
mais vidro eu me torno
com medo de quebrar.
Quanto mais...
eu não sei:
nunca estive tão perto.

quarta-feira, novembro 09, 2011

preciso que entendas

Seu passado faz parte dos seus olhos, da sua risada, do seu nariz. Eu não ligo para ele, até gosto de tudo que ele te fez. Te fez uma mistura de coisas que eu procurava em lugares diferentes. Tem a dose certa de abraço (nem mais, nem menos), tem o doce exato no beijo e tem uma bobeirinha que te faz rir de mim, quando espero ouvir sua risada. As pessoas que caminharam no seu peito, e o deixaram do tamanho que ele é, não podem ter o meu desgosto, que faço do seu peito o meu jardim. Não se assuste com a minha cara de surpresa, quando vejo o seu passado em fotografia. Eu não me sinto dolorida e nem menor. É que o passado é uma coisa tão abstrata, fere os olhos ele assim, tão exposto na minha frente. Guarde o seu passado nos seus olhos, na sua risada e no seu nariz, não deixe que eu veja o rosto que ele tem.

domingo, outubro 23, 2011

Adeus

Inesperadamente, hoje eu chorei. Não foi de arrependimento, nem tampouco de medo ou saudade. Não sei nem dizer se foi de tristeza. Foi de adeus talvez. Um desses tchaus que você dá a um outro alguém, mas que sabe que no fundo é muito mais para si mesmo. Me despedi de uma parte de mim que precisava ir embora.

quinta-feira, outubro 13, 2011

já não posso mais me confundir, brincar de amar... enquanto isso a vida pode me atropelar nesse meio tempo.

segunda-feira, outubro 03, 2011

Respeito

Respeito é o que você tem que ter quando
No mais colorido dos dias
Não há vontade alguma de sorrir.
Respeito é o que todo ser humano deveria ter
Nos dias em que a risada não vem.
Respeito é deixar as lágrimas caírem mansinhas
Como o rio que corre.

Isso é sobre você

Talvez eu goste de sofrer de amor
Talvez eu goste da idéia de estar apaixonado
Talvez eu ache que é tão romântico como sendo um artista, cuja mente está obcecada sobre apenas um assunto, e ele é executado em seu sangue.
Você se inspira
Você escreve sem parar
Você não comervocê não dorme
Tudo dói tão profundamente, o seu coração, sua alma, sua mente - que por um tempo você tem certeza de estar vivo.

terça-feira, setembro 27, 2011

Coisas que descobri

Eu que descobri você. Não foi mais ninguém e não foi você que me descobriu. Fui eu, sozinha, que em um momento de distração, me permiti derrubar fronteiras e escutar um poquinho do seu discurso e histórias. Fui eu que deixei-me levar pela sua risada e a sua capacidade de falar besteira contextualizada. Fui eu que te liguei primeiro, só não tive a coragem de apertar o send, e fui eu que elogiei o seu sorriso, por mais que as palavras tenham ficado apenas no campo das coisasguardadasprasi. Eu te descobri porque escutei mais que falei, e dei espaço para que todas as pequenas borboletinhas adormecidas no estômago voltassem a circular livremente. Tenho orgulho da minha descoberta embora tenha que concordar que algumas das coisas que encontramos no caminho são livres para escolherem se a nosso mundo querem pertencer.

segunda-feira, setembro 19, 2011

Cuidado

Eu tenho um amigo incrível. Ele fazia festa na casa dele toda sexta-feira, não parava quieto, faz amizade com qualquer pessoa que passa na vida dele e o mais legal de tudo, ele adora ler. É dessas pessoas que é muito, muito difícil mesmo de não gostar. Ele tem umas frases bem divertidas que são marca registrada dele, e a que eu mais gosto era sempre pronunciada nas festas de sexta-feira: "Pessoal, quebrem apenas o necessário". Essa frase anda ecoando na minha cabeça. Tenho vontade de dizer para todas as pessoas que fazem festa no meu coração: "Ei, quebre apenas o necessário..."

Partes da gente

Passaram por aqui algumas pessoas. 
Todas delas tiveram parte. 
Eu tive parte nelas também, mas é difícil dizer. 
Algumas pessoas negam, ou até preferem não lembrar.
Eu não.
Eu lembro a todo instante das pessoas que passaram por aqui. 
Foi com elas que aprendi a ouvir logo quando vem alguém chegando.
Aprendi a ouvir quando essa pessoa terá uma parte pequena, uma parte grande, ou se será uma dessas pessoas que gostam mesmo é de passar.
Ouço alguém chegando, e eu sei.
Eu sei que é alguém que talvez náo tenha parte não, me parece que é alguém que vai ter tudo.
Se eu ouvi direito, é alguém que eu vou carregar no peito.
A gente nunca sabe essas coisas ao certo, acho que é melhor eu colocar o meu vestido mais bonito.

terça-feira, agosto 23, 2011

A flor e o vaso

Essa história é sobre uma mulher que colecionava vasos de flor. Todos bastante caros, importados dos lugares mais distantes e exóticos. Vasos raros, muitos deles. Ela cuidava com muito carinho: limpava-os, admirava-os e mostrava-os com muito orgulho para as visitas. Em todas as datas comemorativas os amigos a presenteavam com um vaso fino. Ela adorava todos. Um certo dia, um homem lhe deu uma flor. Ela não soube o que fazer com algo tão efêmero, tão frágil. Ficou confusa, perdida. Deixou-a em cima da mesa e foi atender os outros convidados, foi cuidar da sua festa. No dia seguinte, a flor ainda estava sobre a mesa. Ela olhou, olhou, e a pegou na mão: a flor estava morta. Essa é a história de uma mulher que possuia os vasos mais lindos do mundo, mas não sabia o que fazer com uma flor.

domingo, agosto 07, 2011

Quando se ama

Cada um tem o seu jeito de amar.
De sofrer,
de doer,
e de sorrir.
Tem gente que sorri menos,
tem gente que sorri demais.
Tem até gente que só sorri por dentro.
Talvez eu ame errado,
talvez eu não saiba como é que se ama.
Acontece que amar é como ser mãe:
a gente não aprende - um dia acontece.
É como ser filho, é como sentir fome.
Não existe amar errado.
O que existe é medo,
e só medo.

terça-feira, julho 26, 2011

quando ficamos com medo de perder algo, é porque já perdemos ou porque nunca tivemos?

segunda-feira, julho 11, 2011

abismo de um silêncio

Não sei e nunca soube direito o que fazer com o silêncio dos outros. Se eu dou aquela risada meio sem graça, se eu fico em silêncio também, se eu falo qualquer coisa, eu nunca sei. Depois de um tempo, talvez eu deveria ter aprendido que o silêncio é natural e provavelmente a hora mais sincera da conversa, mas eu não aprendi. Eu sinto a necessidade de preenchê-lo. Tantas vezes eu nem tenho o que dizer e digo algo completamente desconexo. E aí a pessoa fica muda de novo, porque não sabe o que me responder. Eu tenho uma relação de desconfiança com o silêncio dos outros, uma relação difícil. Eu sempre acho que ele está me escondendo alguma coisa, que ele tem algo a dizer, mas se faz silêncio por algum motivo. Alguém me ensina a lidar com o silêncio dos outros? Eu acho até que sei como é que faz. Eu acho que é preciso colocar dois silêncios para conversar, em silêncio. E então, enquanto eles conversam, os olhos é que devem falar.

sexta-feira, julho 01, 2011

pequeno segredo

Queria ficar em segredo,
escondida,
-sob sigilo absoluto.
Pra ninguém saber,
em lugar algum,
que eu estou amando.

Perto, bem perto

Começo a achar, mais até do que achar, começo a ver que eu não estou fazendo nada além de esperar o destino me encontrar. Mas que destino é esse? Não sei, já perdi o interesse em descobri-lo. Os dias passam e eu já nem olho mais no relógio para flagar a hora certa de ele me encontrar. O que eu antes pensava sobre esse destino não lembro, faz tempo que eu já não acho mais nada. Ele deve ser bem sem graça, porque já perdeu o timing, e uma boa piada depende do timing. Ele já transbordou o limite das expectativas o que faz dele também qualquer coisa acima ou abaixo delas. É possível que ele passe por mim e eu nem perceba. É possível que eu acene para ele, que vestirá um velho chapéu, e nem saiba que se trata do meu destino. Ele, desanimado pela minha falta de reconhecimento, certamente passará e irá embora, como castigo por eu não tê-lo reconhecido. Então, eu deverei esperar tudo de novo, até que ele resolva aparecer novamente. 
Ao pensar nisso tudo a idéia me faz chorar: e se ele já tiver passado, acenado e ido embora?
Mas na verdade eu sinto que ele está perto, bem perto.

terça-feira, maio 24, 2011

Enquanto espero

Está tudo meio abandonado: ideais, sonhos, objetivos. Está tudo um pouco embolorado e com algumas teias de aranha. Tudo parece um pouco sem dono. E tem dias que ninguém pode ver o que se passa, porque todo mundo tem os seus próprios bolores. E os pensamentos, as idéias, as vontades e saudades se misturam e viram uma coisa só: uma coisa que machuca. Não adianta tentar se esconder com fins de semana que te surdam da alma. Não adianta calar-se diante dos outros. Não adianta rir, porque a risada nessas horas é uma máscara frágil que se desfaz em um minuto. O melhor a fazer agora é esperar. Esperar o descompasso do tempo. Esperar a próxima volta do mundo. Quem sabe não dá para pegar uma carona?

segunda-feira, maio 09, 2011

e ela finalmente disse

Saia do meu caminho, você está me impedindo de ser o que eu quero. Saia já e leve toda a sua arrogância. Leve os seus frascos de perfume, leve os seus pulsos firmes que ficavam na minha cintura, leve tudo embora. E saia, que eu preciso colher umas flores no meu jardim, disse a princesinha.

sábado, abril 23, 2011

Para você pai

Qualquer dia vou te convidar para um café. Tenho uns elogios a fazer.
Dizer que você está mudado e que foi para melhor. Os anos vieram doídos aos seus ouvidos até que então você os entendeu. Digo mais, você os respeitou. Passou a olhar o passado com mais carinho e o futuro como uma porta aberta a tantas oportunidades, essas que sempre vieram em grupos, em bando, em milhões. Bilhões de oportunidades.
Você agora se modernizou, se atualizou e se encantou pela vida.
Passam-se dias e você fica mais jovem.
Os cabelos brancos desistiram de aparecer e deram espaço a sorrisos mais frequentes.
O aspecto cansado e as lamentações fizeram as malas.
Fiquei um tempo sem te ver e quando voltei, encontrei um pai mais moço do que quando saí.
Posso te convidar para um café? Tenho elogios a fazer.
P.S: Pensando bem, que tal um vinhozinho agora que eu só penso nisso? Eu deixo se for bem pouquinho.

domingo, abril 10, 2011

Frio que aquece

Ele falou que eu sou uma princesa. E explicou, de todos os jeitos, por que eu sou uma princesa. Estamos tão longe de casa, de tudo que nos é comum e normal, que ele realmente acredita nisso, e eu acreditei nele. E, de repente, senti um frio na barriga que eu conheço tão bem: é saudade do meu príncipe.

quinta-feira, março 31, 2011

Aquele dia, aquela noite, tudo que senti

Deitei minha cabeça no peito dele. Ele nem imagina, mas algo extraordinário aconteceu: eu ouvi o coração dele pulsando, lá de dentro. Com a outra orelha eu pude escutar os sons da rua, das pessoas passando, dos carros, das plantas. Não sei como explicar ele estando lá, vivo, bem do meu lado, e as pessoas andando na rua, as ambulâncias, as folhas das árvores balançando. Ninguém parou, nem por um segundo. O coração dele também não. Ele respirava, o coração batia, e eu ali, participando da vida dele. O meu coração batia também, mas ninguém ouviu. Há tempos corações batem dentro das pessoas, e eu descobri o dele.

quarta-feira, março 23, 2011

Você tem medo de dizer eu te amo?


Uma partezinha de mim sempre espera que talvez, de vez em quando, ou até de vez em nunca, você esteja andando pela rua e lembre-se da minha existência sem motivos, ou simplesmente porque queria me contar uma piada.
E, eu penso em você assim, do nada, enquanto estou procurando um endereço no mapa, ou às vezes esperando a cafeteira esquentar, e inevitavelmente, surge um sorriso no meu rosto.
Talvez por isso eu tenha me conformado a fazer uma ínfima parte da sua vida, quando o que eu queria era fazer parte de toda ela.
Agora tem aquela voz, lá no fundo, dizendo-me coisas que não quero pensar.
Eu a chamo de loucura, mas mais loucura é não ouvi-la.
Posso também a chamar de desilusão, mas estou loucamente a ignorando.
Talvez porque, assim como Tan Hong Ming, eu espere descobrir que você também, tem algo a me dizer.

domingo, março 13, 2011

Ar nosso de cada dia

Tento lembrar de respirar, mas é tão complexo esse processo de puxar algumas moléculas do ar e soltar outras. Me falha a respiração e por isso perco todos os movimentos. Só consigo pensar e nada mais. Claro que os pensamentos não são lineares e enquanto eu penso que estou caindo em um abismo, porque estou há muito tempo sem respirar, eu penso em outras coisas também. Respira, respira, puxa ar, solta ar. O que estou fazendo aqui, por que você está ao meu lado? O que você quer comigo? Por que eu gosto tanto de você, de tocar na sua mão? Eu não sei. Voltei a respirar. Voltei a ser eu, voltei a estar aqui. Esqueci tudo que eu estava pensando, me dá a sua mão, porque eu quero segurá-la. Não me importam motivos. Eu não quero saber o que te traz aqui, desde que eu continue respirando.

segunda-feira, março 07, 2011

um pouco de mim

Não que eu seja das mais inteligentes.
Sou insegura como qualquer mulher da minha geração
Tenho dentro de mim fogos de artifício e a mania de perguntas.
A curiosidade que não me abandona e a memória de peixe.
Me apaixono por qualquer assunto e o esqueço com a sombra do seguinte.
Sou dessas pessoas que de tanto querer novidade me passo por criança e de tanto aconselhar, me passo por madura.
Mudo de cor como o céu de sul do país,
Mudo de humor dependendo da batida.
Sou dessas pessoas que é fácil fazer chorar e mais fácil ainda fazer rir.
Sou dessas pessoas que andam descalça
Sou dessas pessoas que tem saudade de casa
Sou igual a toda e qualquer mulher: louca para se achar e mais louca ainda para se perder

é apenas saudade

Vim tão preparada, vacinada, treinada, que quando os sentimentos me invadem violentamente, eu apenas os analiso. Eu sabia que eles viriam, eu sabia que eles fazem parte do processo e acho que por isso mesmo sinto-me tão leve. Quando eles chegam - como hoje que sinto tanta saudade - eu sorrio. Sentir saudade me faz completa.

quinta-feira, março 03, 2011

Alguns pecados

Talvez eu seja apenas e nada mais que uma pecadora.
Peco por não me apegar a nomes e esquecer os números.
Peco por estar corpo presente e mente ausente,
Peco por insistir em entender o interior, enquanto o mundo vive o exterior,
Peco por acreditar que tristeza e melancolia fazem o homem mais completo,
Peco por sonhar acordada enquanto o mundo mal dorme,
Peco por dormir sábado a noite enquanto o certo é curtir a juventude e peco por ser 100% cafona, enquanto o mundo é muito, muito fashion.

domingo, fevereiro 20, 2011

Falta de coragem

Desistir não é nada fácil. É preciso muita força, muita vontade e muita coragem para desistir. Lutar é clichê, todo mundo luta, todos os dias. Quando desistem é que chamam atenção. Para desistir é preciso perder tudo de dentro, o estágio de vazio deve ser o mais elevado. O irresistível desistir: eu não tenho coragem.

domingo, fevereiro 13, 2011

As vezes que você vem

Se você está aqui,
por que eu estou tão sozinha?
Se você está aqui,
onde está você?
Se você está mesmo aqui,
por que eu me sinto tão perdida?
Por que eu não consigo te encontrar?
Você está mesmo aqui?

um lugar para chamar de meu

Sabia que ia acontecer e aconteceu. Eu, sentada em meu quarto, olhando para o nada. Um vazio gigantesco de não pertencer. Aquela saudade ardida que faz o homem destratar quem não merece e que não há comida que sacie. Cadê toda coragem prometida ao final do processo? Cadê a saudade da terra natal? Onde estaria escondida a felicidade, capaz de preencher o vazio saudozista? Às vezes penso que sou de lá, de cá, do mundo ou de lugar nenhum.

sábado, janeiro 22, 2011

22 de janeiro de alguns anos atrás

Abri a caixa depois de dois anos que eu a mantive fechada.
Cartas, bilhetes, desenhos
e algumas lágrimas que você colocou em um papel de seda.
Encontrei aquele nosso mundo, tão antigo, tão distante.
Não há nada que eu mudaria daquelas risadas
no corredor, naquele terraço secreto,
naquele jardim de outra casa: a gente só sabia rir
do mundo dos outros.
Um dia eu cresci demais para aquele casal que éramos.
Eu e você,
ficamos naquela caixinha azul.

Tempo que pulsa

O relógio parado no pulso.
De ouro, o relógio,
mas estava parado.
Não sabia dizer as horas.
Era de ouro,
mas nada dizia,
nada me disse.
Em outro pulso que não o meu.
Se fosse meu, o pulso,
o relógio não estaria parado.
Talvez o pulso,
mas nunca o relógio.

sábado, janeiro 15, 2011

Desejos de um novo ano

Não mais viver de amores construídos, desenvolvidos ou adaptados e sim do amor verdadeiro que nasce de quase nada e desabrocha com ternura. 
Amor arrasta quarteirão, com direito a recadinho cor-de-rosa e desequilíbrio emocional. Amor com cara de crescimento. Brilhante, latejante...
...que se descubra uma coisa qualquer dentro do peito.

domingo, janeiro 02, 2011

Entre o Velho e o Novo

Foi ao som da tradicional canção ‘Adeus ano velho, feliz ano novo’ que meu ano virou. 
Sob uma noite - não muita estrelada - interior paulista e uma imensidão de verde ao redor, os fogos iluminaram o céu. Não, nada especial ou diferente. 
Inclusive, um tanto decepcionante. 
Um brinde entre amigas seguido por uma chuva de champanhe ilustrou os primeiros minutos do novo ano: 2011.
Estão dizendo por aí que os próximos 300 e poucos dias são de esperança e   e renovação, um recomeço.
Li esses dias, não sei bem onde, a definição do Réveillon: Ano Novo, Esperanças Novas, Regras Novas. 
Acho ótimo. Estava precisando mesmo redefinir alguns conceitos e quebrar algumas normas ultrapassadas. 
Tenho a impressão (leve, sutil, quase imperceptível) de que coisas boas estão por vir. Afinal, 2011 será decisivo... 
De formas incrivelmente distintas.