terça-feira, maio 24, 2011

Enquanto espero

Está tudo meio abandonado: ideais, sonhos, objetivos. Está tudo um pouco embolorado e com algumas teias de aranha. Tudo parece um pouco sem dono. E tem dias que ninguém pode ver o que se passa, porque todo mundo tem os seus próprios bolores. E os pensamentos, as idéias, as vontades e saudades se misturam e viram uma coisa só: uma coisa que machuca. Não adianta tentar se esconder com fins de semana que te surdam da alma. Não adianta calar-se diante dos outros. Não adianta rir, porque a risada nessas horas é uma máscara frágil que se desfaz em um minuto. O melhor a fazer agora é esperar. Esperar o descompasso do tempo. Esperar a próxima volta do mundo. Quem sabe não dá para pegar uma carona?

segunda-feira, maio 09, 2011

e ela finalmente disse

Saia do meu caminho, você está me impedindo de ser o que eu quero. Saia já e leve toda a sua arrogância. Leve os seus frascos de perfume, leve os seus pulsos firmes que ficavam na minha cintura, leve tudo embora. E saia, que eu preciso colher umas flores no meu jardim, disse a princesinha.