segunda-feira, agosto 25, 2008

Céu e Inferno

Esse turbilhão de pensamentos que povoam minha mente
Não me deixam ver que preciso parar e começar de novo
Zerar os ponteiros do relógio e partir para uma nova caminhada
Mas eu sempre volto

E faço tudo de novo
Como se fosse minha única e última opção
Não quero mais o velho, não quero mais o que sempre soube que estava errado
Quero o novo, o mundo novo que me abre as portas mas não consigo entrar porque sempre dou um passo para trás e não vejo em volta
Essa vida nova, que espera por mim, que me divide ao meio
E o novo, o novo me dá medo, não me deixa seguir
Eu já havia me esquecido como era enxergar as estrelas
E fico entre o céu e o inferno

domingo, agosto 24, 2008

Meu tempo

Eu caminho
Sem saber onde vou chegar
O que vou encontrar
A cada chegada é o inicio de um novo tempo
Que muda a cada minuto
Descompassadamente
Vejo a mudança em mim, nos outros, em tudo a minha volta
Ninguém mais é como antes
As palavras
Os sentimentos
A energia
As vontades
Vem e vão
As marcas no tempo mostram o quanto cada um deixou de si
Naqueles momentos de eternidade que sempre chega ao fim
E mostra que não se deixou quase nada e o tempo
Passa, sem pressa
Descompassadamente