sábado, abril 11, 2009

In-decisão

Meu estomago dói, ele sente o peso de uma decisão
Se contorce
Se ajeita
Reclama,
Aperta
Dificultando ainda mais minha concentração, numa tentativa de boicote
Pode gritar, pode fingir estar com fome, pode fingir queimadas amazônicas,
Eu agüento você.
E se eu vencer
Você me agüenta, e sossega, por favor.

2 comentários:

Fabio Machado disse...

Assim fica o estômago, quando tem fome, frio ou borboletas...
Ele é o guardião das nossas atitudes, aquelas que já são desejos, mas que ainda precisam viajar até a boca que os transformarão em sons, até os dedos que os escreverão, até as pernas que a eles nos conduzirão.
Converse, esfregue-lhe as mãos. Talvez ele esquente e se acalme, talvez se sinta acolhido e se entregue. Tavez...
No fundo, sua saúde só depende do amor de seu vizinho, o pulsante coração.

Obrigado pela visita, Van !
Seu diário é muito profundo. Vejo nele muito de Clarice Lispector, que você deve conhecer...
Tive um pouco de dificuldade de me colocar no seu lugar, mas creio ter conseguido.
Seu enredo é muito complexo e se eu fosse apostar, diria que você é da área de exatas.

Fique à vontade pra passear pela minha vida. No meu perfil você encontra outros meios de contato.

Fica bem !

Beijos,
Fabio.

Van disse...

Olá Fábio.. Obrigada pelas palavras, fiquei até lisonjeada pelo comparaçao com Clarice Lispector, amo todos os livros dela.. rs...
e apostou certo sou da area de exatas mesmo.. talvez isso explique muito da mminha complexidade..
Beijao!