Em cada presente, a mensagem tem um sentido.
A minha percepção de existência está balizada pelo contexto tempo, mais que pelo espaço.
Uma mesma mensagem, cinco minutos depois, não me vale mais nada.
Passaram- se cinco minutos.
Não sou eu que defino o tempo, mas sou eu que envelheço com ele.
Sou eu que transformo as palavras em jóias, para destruí-las, logo após.
Ou transformo um diálogo em lei, uma vida em nada.
Na minha mensagem de hoje falo de paz.
Peço que o tempo afaste minha ansiedade e me dê paz.
No meu presente, faz todo o sentido.
No presente seguinte, rasgarei tudo.
Nesse presente, ela se faz necessária.
Existimos através da medida tempo.
Presos e crucificados a ela.
Um comentário:
é o tempo que me mata... Adorei suas palavras!!
Respondendo o comentário de mil anos atrás... haiuaaia moro em Rio Grande no sul do estado... fazes o que em PoA?? Legal saber que estás perto, aproveite as inspirações gaúchas!!
Beijokasss!!
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