Naquele dia, o sol não me parecia tão grande quanto diziam os cientistas.
Ninguém jamais poderia botar os pés naquela bolinha amarela,
Porque era quente demais,
grande demais,
e tinha fogo demais.
Eu aqui com tanto frio.
Ele lá em cima, de fogo, sozinho.
Eu aqui embaixo, de pele, sozinha.
Ele rei soberano de toda a via láctea, sozinho.
Eu aqui, sozinha, tentando entender tanto fogo.
Ele solitário como eu.
Questionei todos os cientistas e a humanidade naquele dia.
O sol não é rei, não é o que manda nos movimentos da terra, não é quem define as estações.
O sol, para mim, é como eu:
apenas uma bolinha na solidão do universo.
3 comentários:
As vezes uma bolinha sozinha no universo pode mudar a vida de alguém!
Pensa nisso!
Adorei o post!!! DEMAIS!
Beijão!
Ana querida, que delícia sua visita!!! Obrigada pelo comentário, eu estou tentando exatamente isso.. rs Beijoss!!!
Oi Vanessa, sempre que posso dou um espiada aqui, agora que é férias, tô me dedicando um pouco aos comentários...
Desejo que consigas mudar a vida de alguém, é muito bom!!
Quanto aos amores, adorei teu comentário no meu soneto, nada como um amor de verdade pra mudar a nossa vida!
Torço por ti!
Beijão!!
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